quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Homem bom e moralista, profeta que pronunciou verdades profundas, mistificador, maluco ou o próprio Deus encarnado ? Certa vez, o historiador Phillip Schaff disse:

“Este testemunho, se não for verdadeiro, é a mais absoluta loucura ou blasfêmia. Mas essa hipótese não subsiste um instante sequer, num confronto com a pureza moral e a dignidade de Jesus, reveladas em cada palavra e obra sua, e reconhecidas pelo consenso universal. A hipótese de um ‘auto-engano’ numa questão tão momentosa, tendo um intelecto, sob todos os aspectos, tão lúcido e sadio, está igualmente fora de cogitação. Como poderia ser um visionário ou louco, um homem que nunca perdeu o equilíbrio mental, que sobrepujou tranquilamente todas as dificudades e perseguições, como um sol brilhando acima das nuvens, que sempre dava as respostas mais sábias às perguntas mais ardilosas, que calma e deliberadamente predisse sua morte na cruz, sua ressurição ao terceiro dia, o derramamento da Espírito Santo, a fundação de sua igreja, a destruição de Jerusalém - predições estas que se cumpriram literalmente? Um caráter tão original, completo, tão uniformimente consistente e perfeito, tão humano, e ao mesmo tempo tão superior a todas as grandezas humanas, não pode ser fraude nem ficção. Nesse caso, como bem disse alguém, o poeta seria superior ao seu herói. Seria preciso mais que um Jesus para criar um Jesus”.

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